terça-feira, 7 de julho de 2009

AULAS GESTAR II - TP5

DIAS: 23/06, 07/07,14/07


ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO

Unidade 17

ESTILÍSTICA

· Noção de estilo e objetivo da estilística
· Componentes semânticos e morfológicos
· Combinação das palavras nas frases e da enunciação


ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO

Unidade 18

COERÊNCIA TEXTUAL

· Coerência na relação entre textos verbais e não-verbais
· Análise dos sentidos em um texto.
· Continuidade de sentidos.
· A construção da coerência textual
· As partes do todo.

ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO

Unidade 19

COESÃO TEXTUAL

· Elementos lingüísticos
· Mecanismos de coesão referencial e seqüencial
· Marcas de coesão
· Os elos coesivos

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Alguns momentos do último encontro do primeiro semestre, o grupo estava decidido a concluir as atividades propostas.

Esse grupo é fantástico!!! Muito dedicados


AULAS GESTAR II - TP5

DIAS: 16/06,23/06, 30/06

UNIDADE 15

MERGULHO NO TEXTO:

· Estrutura do texto como conhecimento para a compreensãoglobal do texto.
· Por que e para que perguntar
· Como chegar à estrutura do texto?
· Quando queremos aprender
· O ler para aprender

UNIDADE 16

A PRODUÇÃO TEXTUAL.
CRENÇAS, TEORIASE FAZERES

· Práticas de leitura e escrita no nosso cotidiano
· Escrita, crenças e teorias
· O ensino da escrita como prática comunicativa
· A escrita como e seu desenvolvimento comunicativo


As leituras sugeridas no TP4 serão exploradas em sala de aula, assim como Ampliando nossas referências.

As Lições de casa serão desenvolvidas pelos cursistas em suas salas de aula.


OFICINA:

TEXTO – TP UNIDADE

quarta-feira, 1 de julho de 2009

LEITURA EM MEMÓRIAS

Pensar em minhas memórias enquanto leitor é uma experiência onde diferentes sentimentos surgem após cada lembrança. As sensações repetem-se, a saudade acompanha.
Durante muitos anos minhas férias tinham um único destino, a casa de meus avós, eles moravam em um lugarejo tranqüilo e feliz. Tinha a impressão que o tempo demorava para passar. Meus avós moravam em um casarão, junto a casa ainda existia uma grande construção que em tempos distantes funcionou um armazém de secos e molhados, também um açougue. Toda essa construção mesmo abandonada era cercada por um belo jardim que minha avó cultivava com muito carinho. As flores eram as mais coloridas e perfumadas, adorava passear pelos canteiros, acredito que fiz grandes viagens ao caminhar pelos canteiros e explorar aquele pomar com muitas árvores frutíferas e muitos pássaros com diferentes colorações. Quanta saudade... parece que sinto o aroma do feijão preparado por minha avó no fogão a lenha. Adorava fantasiar personagens imaginários, mas que para mim eram reais príncipes, princesas, castelos, nossa eram fabulosos! Lembro tão bem... minha avó e eu lavávamos a louça do almoço, deixávamos a cozinha em ordem rapidinho para podermos ouvir a novela de rádio todos os dias às 13 h. Hum! Ainda ouço a vinheta da programação da rádio e as chamadas para os próximos capítulos. Acredito que despertei para o mundo letrado nas programações de rádio.
O tempo foi passando e imaginar ou olhar imagens já não satisfaziam minha imaginação, foi a partir da convivência com a vida escolar que recebi um novo elemento que me conduziria a novas histórias, novos personagens. Foi emocionante a experiência dos anos iniciais, a cada dia uma novidade, meu pai um grande incentivador, sempre que viajava trazia um livro para mim, mesmo sabendo que minha afinidade com o mundo da escrita era bastante limitada, os anos foram passando muitas histórias eu já conhecia, agora não mais por que a professora contava, mas eu lia, escolhia as histórias na biblioteca da escola, aliás um lugar que nunca saiu de minha memória, era extremamente limpo, e silencioso e os livros caprichosamente colocados na estante, encapados e numerados. Não sei qual o primeiro livro que li, mas com certeza li dezenas de vezes as histórias de princesas e finais felizes, A bela e a fera foi uma das narrativas que mais me marcaram. Acredito que os contos maravilhosos tenham sido lidos por mim centenas de vezes.
Sempre amei as aulas de língua portuguesa e história. Os professores destas disciplinas sempre foram meus preferidos, eram nestas aulas que eu mais me entusiasmava, mais participava, mesmo sabendo que todas as áreas foram importantes para minha formação, cada uma com sua singularidade.
Adolescência que fase cheia de dúvidas, sentimentos reprimidos, eram nos livros que encontrava refúgio, sempre havia um personagem, um enredo que podia identificar-me. E as revistas Sabrina, Júlia, quantos amores, quantas emoções, agora os príncipes já se caracterizavam de forma mais próxima da realidade.
E a escola ...ali tão próxima com seus professores tão dedicados na busca de envolver-nos com seus saberes..
Ensino médio fomos apresentados aos clássicos da literatura, para frustração de meus professores, eu não gostava dos clássicos da literatura nacional, isso era quase ofensivo, só depois de dramatizarmos a obra O cortiço, que desvelei a arte da literatura nacional.
Por todo o meu trajeto acadêmico sempre fui uma leitora compulsiva, hoje instigo meus alunos a lerem, os mais diferentes gêneros e autores. Fico assustada ao perceber que há professores tão resistentes ao trabalho com leituras, vejo a escola como o lugar onde deveria ser o mais provocativo, o mais instigante para realizar leituras e aguçar o gosto pelo ler.
Por Fábia Peron

Visita Coordenadora Gestar II


LEITURA E NOSSAS MEMÓRIAS...


Histórias e Gibis





Rei Arthur... Magricelo.... cabelos arrepiados, olhar de moleque curioso e feliz ao ver a espada cravada na pedra. Para pensativo e ruma ao encontro daquele metal brilhoso e atraente. Ele a quer e vai ao seu encontro... De longe o Mago Merlim o espionava. Sua longa barba branca enrolava-se no vento. Sentia-se orgulhoso do que via.
Estava na minha primeira infância quando caiu em minhas mão o gibi com a história do Rei Arthur. Fiquei fascinada com o que via. Muitas vezes folhei aquele gibi, até conseguir realmente lê-lo. Esse gibi marcou-me para sempre, deu-me o gosto pela leitura levou-me a outras literaturas, à Faculdade de LETRAS e após à Especialização em Literatura Brasileira, numa pitoresca cidade na serra do Rio de Janeiro, lugar este construído pelos escravos que aqui chegam séculos atrás.
Até hoje me encanta com tudo que envolve Rei Arthur, O Mago Merlim, Madame Mim, Escalibur, Brumas de Avalon. Cresci rodeada pelos livros, nunca fui aluna brilhante, mas era amante da literatura. Meus dois filhos são grandes leitores, penso que os ajudei quando junto aos seus brinquedos estavam livros de histórias e gibis. Também lhes passei o quanto era bacana, levar um livro de presente, de aniversário. Hoje com freqüência, levo livros ao meu sobrinho Gustavo, que com 3 anos já pedia para escrever G de Gustavo em seus pertences. Gu já é um leitor assíduo nos seus quase 4 anos (da maneira dele é claro!).
As lembranças de outros livros fazem-me viajar no tempo. Fecho os olhos e sinto o cheirinho da roupa de cama branquinha e macia, quando já em idade escolar ficava evolta às minhas leituras antes de dormir. Muitas vezes minha mãe encontrava-me dormindo torta, com um livro caído sobre meu corpo e com a luz acesa. Meu pai ficava bravo, dizia que gastávamos luz em vão. Mas eu sei que ele tinha orgulho de saber que freqüentemente caía no sono junto aos livros. Hoje, adulta, um dos meus lugares preferidos é uma livraria, revistaria ou uma biblioteca. Gostaria de ter mais tempo para a minha tão apaixonante literatura. São sempre os assunto do trabalho que estendemos para casa, para nos aperfeiçoarmos. Mas sempre tiramos um tempinho para mergulhar no que mais nos encanta, com certeza!

Vânia Elisabeth Carbonera